06 abril 2013

CEGUEIRA ESPIRITUAL.



Ministérios atuais:
Lideres religiosos das diversas denominações, tem tido a preocupação em encher a igreja, colocado para dentro bodes cabras e lobos juntos as ovelhas com a desculpa de que o joio misturado com o trigo agora não podemos fazer nada no juízo final isso será feito , isso é a desculpa de muitos crentes que não querem sair da sua zona de conforto. O pior disso tudo é o testemunho que a igreja vem dando ao mundo. Muitos já não querem saber de compromisso com a igreja e viram visitantes. A igreja de hoje tem muitas pessoas mas poucas são comprometidas com Cristo. E a cegueira espiritual é que basta um homem ser pastor ter programa na mídia falando de Jesus e diz amar a Escritura Sagrada que o povo evangélico (claro que não são todos) intitula-o homem de Deus.

O que é ser um homem de Deus?

Ser pastor?

Ter um curso de teologia?

Ter milhares de fiéis?

Fala bem da Bíblia?

Protege os princípios morais da família?

É contra o aborto?

Ao lermos as cartas dos apóstolos no Novo Testamento, vemos homens íntimos do Espirito Santo advertindo a Igreja contra falsos cristos, apóstolos, profetas, pastores, professores, funcionários, e os irmãos. Os Apóstolos tinham a missão de pregar o Evangelho e manter o mundanismo fora da Igreja de Jesus, mantendo-a santificada o mesmo que “santificação”. 

Santificação 
Santificação é o processo de aperfeiçoamento gradual do ser humano em que ele se aproxima do caráter divino e afasta-se do pecado. 
Onde começou esse processo? No deserto! O processo era o projeto de Deus. Esse projeto é bem claro, considerar “Deus como absoluto”.Vejo que Deus não tem sido absoluto! uma parte dos evangélicos tem defendido pastores, seus lideres envolvidos em enriquecimento ilícito idolatrando-os . 
Um pastor postou no meu face sobre o pastor Marcos Feliciano (que está em alta na mídia e em noticiários por expressar racismo, adulterando a Bíblia e contra os gays como se eles fossem tomar nossos lares e nos obrigarmos a fazer sexo com eles como foi na época de Ló, e veja que Deus exterminou as duas cidades Sodoma e Gomorra só livrou a família de Ló menos a esposa dele. E a prática do homossexualismo depois disso, voltou então isso existe desde muitos anos). Voltando a conversa com o pastor no face! Eu me indignei por ele dizer que apoiava esse pastor envolvido em escândalos com essas palavras “ querida professora eu sei dos erros dele mas eu sou fan dele” .
Eu pergunto, evangélicos podem ser fan de alguém? Se você é fan logicamente você tem um ídolo e deve prestar culto a esse ídolo. E assim voltamos ao deserto onde o povo errou ao criar um ídolo para cultuá-lo. Nos cultuamos só um: “O Deus absoluto Pai do Nosso Senhor Jesus Cristo” não idolatramos os mensageiros pregadores professores da Escritura Sagrada, porque por melhor que seja as mensagens ou os ensinamentos, precisamos entender que esses irmãos capacitados pelo Espirito Santo, são instrumentos preciosos nas Mãos de Deus para ajudar no crescimento da Igreja de Jesus. Então não recebemos honra a honra está em sermos instrumentos de Deus, que é um privilégio. 
Como só Apóstolos agiam diante de escândalos no meio cristão?
Os Apóstolos denunciavam colocavam para fora e davam o nome do apóstata: O apóstolo Paulo, escreve a Timóteo em sua primeira carta cap. 4.1-2 " Mas o Espírito afirma expressamente que nos últimos dias alguns apostataram da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm cauterizada a própria consciência ". 
Veja o que Apóstolo Pedro diz:“Mas houve também entre os povos falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentinos destruição”. (2ªPe 2:1) 
Paulo, o verdadeiro apóstolo, não foi tão complacente na sua época. Para alguém da Igreja em Corinto, ele, usando de sua autoridade, ordenou: “seja entregue a satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.”Iª Coríntios 5.5. Para outros tantos que estavam desviando a fé de cristãos, também os entregou a Satanás, dizendo: “... entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.”Iª Timóteo 1.20. A igreja de hoje: A igreja tem tido o comportamento totalmente contrário nas redes sociais defendem as praticas criminosas de lideres religiosos ! Eu venho apertando nessa tecla em postagem na minha página no face, e fui agredida por pastores com vocabulários torpes, pastores da mesma convenção dos envolvidos em escândalos. Se você é contra o comportamento de um pastor que foge da sã doutrina, você passa a ser perseguido pelos discípulos deles. Os cristãos em vez de lutarem pela santificação da noiva de Cristo a “igreja” ao contrário disso defendem os que a contaminam. A explicação que tenho ouvido é: ele está errado mas devemos orar por ele pois ele é um homem de Deus. Ou seja o pastor corrupto é intocável protegido pelo seu rebanho, isso é idolatria e idolatria é cegueira espiritual ! Erros que a igreja católica vem cometendo anos protegendo seus pedófilos, ou seja varrendo o pecado para baixo do tapete do templo.
Lendo sobre Neemias vejo que os ministérios de Apóstolo Paulo e Neemias são parecidíssimos, como uma balança que tem o mesmo peso dos dois lados. Apóstolo Paulo ministério de edificação que é levantar, elevar o nível espiritual da igreja ao mesmo tempo para solidificação desse nível era preciso combater a entrada de falsas doutrinas. Do qual trabalhou bem o Apóstolo Paulo. Por outro lado Neemias constrói, edifica, eleva os muros de Jerusalém e fecha as brechas dos muros para impedir os inimigos de olharem através das brechas e arquitetar planos para entrar na cidade e tomá-la.



Contra o casamento gay?
Na Escritura Sagrada encontramos o perfil do homem de Deus é só ler, ninguém precisa ser engando por falsos mestres. E limpar a casa de Deus não é só fazer faxina ,ilustrar os bancos , varrer o templo, manter o púlpito sem pó, quando a poeira diabólica do pecado da liderança esta impregnada nas paredes do templo. Eu não sei o que o povo evangélico deseja ao defender pastores corruptos? A igreja evangélica precisa dar um testemunho claro a sociedade que não concorda com tais escandá-los. Quando os próprios fieis defendem esses homens incita muitos protestos por parte dos que se sentem agredidos. É o que temos feito, estamos agredindo o pecador e não o pecado. Toda ação provoca uma reação. Essa semana fazendo um trabalho para um Pastor sobre a igreja perseguida me deparei com que eu já sabia é claro. Mas são imagens terríveis que não vemos todos os dias e vi missionários ,irmãos cristãos e pastores morrendo por amor a Jesus e vivendo em situações precárias. Enquanto vejo e ouço aqui crentes fieis do pastor marco Feliciano dizendo-se perseguidos. O Pastor Silas também diz que a igreja está sendo perseguida e no entanto em seu programa de televisão ,ele chamou todos os blogueiros que são contra a teologia da prosperidade (até porque não é teologia!)de filhos do diabo. Eu postei na minha pagina do face fotos dolorosas da situação dos crentes da igreja perseguida na china que é a pior a que mais persegue a igreja de Jesus. Eles não morrem por uma denominação, morrem por não negar que Jesus é o Senhor. Não é só a China mas ela é a pior, mas são ao todo 50 países que perseguem a igreja de Jesus. Alguns lideres evangélicos distorce o Caráter dos cristãos fazendo os acreditar que estão sendo perseguidos para encobrir seus crimes, enriquecimento ilícito, preconceitos, adultérios. A Igreja que somos nós precisa tomar decisões importantes nesse momento critico, sair de cima do muro. E não compactuar com o que Jesus não compactuou, e jamais compactuara desonestidade, corrupção, e o comércio no templo. 

04 abril 2013

IGREJA EVANGÉLICA



Cresci num tempo onde ser evangélico (ou ser crente, como era dito) tinha algumas características bem diferentes de hoje em dia, ou pelo a maneira como éramos vistos era muito diferente. O crente era visto como tão honesto a ponto de ser ingênuo, era meio ignorante (no sentido de mal informado), se vestia de maneira antiquada, alguns não tinham televisão, alguns não podiam jogar futebol, não existia esse lance de música Gospel e mais uma série de coisas eram atribuídas aos evangélicos.

Em um tempo onde o politicamente correto não era como hoje e o bullying nem tinha esse nome, havia também perseguição e preconceito de maneira muito mais clara do que atualmente.

O tempo foi passando e a situação foi mudando em relação a imagem dos evangélicos, a nossa música se desenvolveu e ganhou visibilidade, até ser copiada pelos católicos, muitos evangélicos prosperaram e passaram a exibir adesivos em seus carros 0km, apareceram os Atletas de Cristo, as reuniões de jovens evangélicos eram animadas, sempre com muita música, muita comida e nenhuma bebida, para alegria dos pais que ficavam aliviados em saber que seus filhos preferiam ficar na igreja do que passar as noitadas “no mundão”. Uma moça católica com um namorado evangélico já não era mais problema (pelo menos não da parte católica, pois da parte evangélica a tolerância nunca foi uma virtude…), pelo contrário, era até bem visto por muitas famílias.

Tudo ia muito bem enquanto o foco era o povo evangélico, quando aparecíamos na mídia era em matérias mostrando empresários dizendo que tinham preferência em contratar evangélicos, pois eles eram mais tranquilos, mais disciplinados e mais confiáveis. A Marcha para Jesus era um evento legal, não travava a cidade inteira, não era movida por interesses políticos e mostrava que éramos um povo alegre e ordeiro.

Os problemas começaram quando a atenção saiu do povo evangélico e passou para sua liderança, daí pra frente o angu desandou, mas como foi que chegamos ao nível de provocação, rejeição e repercussão do caso Marco Feliciano?

Quando os líderes evangélicos começaram a ganhar (ou comprar) espaço na mídia, justamente as maçãs podres é que tiveram mais destaque, seja chutando imagens sagradas para outras religiões, seja carregando sacos de dinheiro arrecadados em eventos entre outros tantos fatos que colaboraram para denegrir a imagem do evangélico.

Porém ao mesmo tempo em que a parte mais “visível” da liderança evangélica se esforçava em sua busca por poder e influência, manipulando votos para seus candidatos e investindo pesado em canais de comunicação, e os escândalos não paravam de aparecer, o povo evangélico também mudava seu comportamento. Querendo mostrar-se próspero, culto, não alienado e formador de opinião (não que estes aspectos sejam negativos), o evangélico “saiu do gueto” invadindo programas de auditório com suas músicas, semeando rádios Gospel, participando de reality shows, virando personagem de novelas e filmes, colocando sua literatura em evidência, ganhando força como mercado consumidor e etc, o problema é que o evangélico fez tudo isso partindo de princípios duvidosos, estabelecidos por sua liderança. O evangélico quis expor seus argumentos, suas músicas e seus livros quase sempre de maneira superior, intolerante e fechada ao diálogo, do jeito que aprendeu com seus líderes. Outra questão que também tem certa relevância é a onda de “conversões relâmpago” que ainda está em evidência, de uma hora para outra, todo mundo virou crente. Artistas em fase decadente, sub-celebridades, presidiários, ex-traficantes, enfim, sem duvidar da transformação que o verdadeiro é capaz de fazer, o tema virou piada, o conhecido sincretismo religioso brasileiro chegou ao evangélico ao ponto de surgir o antes inimaginável “evangélico não praticante”.

Considerando o crescimento no número de evangélicos, considerando seu ativismo (alicerçado em seus representantes políticos) em questões como legalização do aborto, descriminalização do uso de drogas, direitos civis de homossexuais e pesquisas com células-tronco, considerando sua presença massiva nos meios de comunicação, considerando seus métodos – muitas vezes inescrupulosos – de arrecadação de dinheiro entre outros fatores, o evangélico tornou-se onipresente na sociedade brasileira.

E a sociedade reagiu. A cada semana temos um fato em evidência, seja a lista de pastores milionários da Forbes, seja a entrevista polêmica de Silas Malafaia, seja a eleição de Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos, seja a negociação milionária envolvendo R.R. Soares, Valdemiro Santiago e a Rede Bandeirantes pelo horário nobre da programação de TV, isso apenas para citar o último mês, tudo o que envolve os evangélicos está ganhando repercussão desproporcional. Não que eu defenda qualquer um dos casos acima, pelo contrário, mas em um país onde não faltam negociações nebulosas, escândalos de corrupção e cargos públicos ocupados por pessoas longe do perfil ideal, porque os fatos envolvendo os evangélicos estão ganhando tanto destaque? Por que gera tantas piadas? Por que gera tanto repúdio?

Porque o Brasil esperava mais de nós.

E não adianta olhar para estes pastores e dizer: “esses caras não me presentam”, sinto muito, representam sim. Mesmo eu, que não frequento igreja alguma há quase três anos, sou representado de certa forma pelos Felicianos, Malafaias e Macedos da vida, pois não sou eu quem decide isso, enquanto qualquer pessoa pensar em “evangélico” e lembrar-se de uma dessas figuras, eu sou representado querendo ou não.

A Igreja Evangélica está sendo perseguida, graças a Deus por isso. Está sendo perseguida porque ainda é um referencial, ainda pode fazer diferença, ainda pode olhar e acolher aqueles que ninguém mais olha, ainda pode estabelecer padrões éticos que fujam do “jeitinho brasileiro” e da “Lei de Gérson”. Está sendo perseguida por uma sociedade carente.

A Igreja Evangélica tem uma grande chance de responder a esta perseguição, mas vai responder agora? E mais importante, vai responder como? Vai se fechar, usando todo o poder e influência que já tem para se “blindar”, ou vai descer do muro oferecendo a outra face?

Fonte: Marlos Ferreira, no Underdot

Meu Comentário: Não escrevi esse texto, mas bem que gostaria de tê-lo feito, porque "representa" o que penso.
Posted 1 week ago by Juber Donizete Gonçalves

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