Deus
não só dá, ele recebe graciosamente
“Bem
sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te
agradas; eu também na sinceridade de meu coração dei
voluntariamente todas estas coisas; acabo de ver com alegria que o
teu povo, que se acha aqui, te faz ofertas voluntariamente. Senhor,
Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Israel, conserva para sempre no
coração de teu povo estas disposições e pensamentos, inclina-lhe
o coração para contigo” (1 Crônicas 29:17-18).
O
que poderíamos dar que daria prazer a Deus? Nenhum de nós jamais
deu a ele algo que não era falho ou incompleto. Há algum
oferecimento dentro do nosso poder de dar que não ofenderia a
majestade de Deus? Parece quase presunçoso pensar em nós darmos
algo a Ele. Mesmo assim, não somos encorajados apenas a dar, como
também somos encorajados a acreditar que os nossos presentes são
verdadeiramente significantes ao nosso Criador.
O
desejo em si é que tenhamos algo para dar a Deus, certamente, uma
resposta para o seu amor por nós. João escreveu: “O amor: não em
que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou.... Nós
amamos porque ele amou primeiro” (1 João 4:10, 19). Em qualquer
doação entre nós e o Criador, é sempre Deus que toma a
iniciativa. O que for que nós dermos é apenas devolver a Deus.
“Porque quem sou eu, e quem é meu povo para que pudéssemos dar
voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos
to damos ” (1 Crônicas 29:14).
Permanece
verdadeiro, porém, que podemos dar algo a Deus. E mesmo que os
nossos presentes não cheguem à perfeição que ele merece, a
verdade maravilhosa é que Deus ainda está pronto a recebê-los.
Jesus chegou até a dizer: “Eis que estou á porta e bato; se
alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e
cearei com ele, e ele, comigo”(Apocalipse 3:20). O Senhor está
ansioso em gozar de nossa hospitalidade sincera. Ele fica feliz em
jantar na nossa mesa!
Mesmo
assim, precisamos de uma certa coragem para nos oferecer de volta a
Deus. Somos tentados a pensar que nenhum dos nossos esforços fracos
de amar a Deus fará diferença para ele. Mas certamente vão. Quando
continuamos a oferecer a Deus o que for possível, levantar-nos
depois de cada derrota e resistir à sugestão do diabo de que
devemos desistir, o que estamos oferecendo a Deus é um coração
leal. E Deus não só encontra a verdadeira alegria neste presente,
ele nos cerca com a força de ir para frente. “Porque, quanto ao
Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte
para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste
loucamente; por isso; desde agora, haverá guerras contra ti” (2
Crônicas 16:9).
Deus
não ouve música mais doce que os sinos rachados
do
corajoso espírito humano tocando no
reconhecimento
imperfeito do seu amor perfeito.
(Joshua
Loth Liebman)
–por
Gary Henry