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Na América do Norte contemporânea, é comum ver pessoas em eventos esportivos segurando um cartaz com “João 3.16” escrito em letras grandes. Conquanto essa possa não ser a estratégia evangelística mais eficaz, ela testemunha uma verdade importante. Nenhuma passagem na Bíblia sustenta com mais poder o imperativo bíblico para anunciar a boa notícia a respeito de Jesus Cristo a todos os pecadores do que essa. Mesmo se o Cristo ressuscitado nunca tivesse dado à igreja a Grande Comissão, João 3.16 seria suficiente para conduzir os crentes a dizer a todo o mundo do grande amor de Deus que ele demonstrou dando seu Filho unigênito, convidando homens e mulheres em todos os lugares a crer em Jesus Cristo para que sejam salvos de perecer.
Na América do Norte contemporânea, é comum ver pessoas em eventos esportivos segurando um cartaz com “João 3.16” escrito em letras grandes. Conquanto essa possa não ser a estratégia evangelística mais eficaz, ela testemunha uma verdade importante. Nenhuma passagem na Bíblia sustenta com mais poder o imperativo bíblico para anunciar a boa notícia a respeito de Jesus Cristo a todos os pecadores do que essa. Mesmo se o Cristo ressuscitado nunca tivesse dado à igreja a Grande Comissão, João 3.16 seria suficiente para conduzir os crentes a dizer a todo o mundo do grande amor de Deus que ele demonstrou dando seu Filho unigênito, convidando homens e mulheres em todos os lugares a crer em Jesus Cristo para que sejam salvos de perecer.
As
implicações de João 3.16 para o imperativo bíblico de pregar o
evangelho a todas as pessoas podem ser expressas em três temas: a
mensagem do evangelho, a proclamação do evangelho, e a
“bem-intencionada” oferta do evangelho.
Em
primeiro lugar, a mensagem do evangelho.
De uma perspectiva, pode parecer estranho dizer que João 3.16 é um
poderoso incentivo para proclamar o evangelho até os confins da
terra. Nada é expressamente indicado neste verso sobre a necessidade
de ir e dizer aos outros o que ele afirma. O João 3.16 não exige de
seus leitores que façam coisa alguma, pelo menos não com tantas
palavras.
O
que João 3.16 faz, no entanto, é lembrar-nos de que o evangelho não
consiste de um “conselho piedoso”. A primeira e principal palavra
que nos é dita no evangelho não é que nós precisamos fazer algo
para sermos salvos. Como uma notícia que fala do que alguém fez, o
evangelho fala o que o Deus vivo e verdadeiro fez por um mundo caído.
Tão grande é o amor de Deus e tão rica é a sua misericórdia que
ele veio nos salvar através da obra de seu próprio Filho, o Verbo
que se fez carne. E ele fez isso com a finalidade expressa de que nós
não pereçamos, mas tenhamos a vida eterna.
Em
segundo lugar, a proclamação do evangelho.
No relato de Lucas sobre o nascimento de Cristo, somos informados de
que os pastores, depois que foram e viram a criança que nascera,
“divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino”
(Lucas 2.17). Esses pastores não puderam se conter. Uma vez que
confirmaram a verdade do que se dissera, eles foram e o fizeram saber
a todos que encontraram. O mesmo deve ser verdade para todos os que
ouvem a boa notícia anunciada tão lindamente em João 3.16. Como
alguém poderia ouvir e crer nesta notícia e ainda permanecer em
silêncio? Este é o tipo de notícia que deve ser divulgado ao mundo
inteiro, anunciado no cume das montanhas, publicado a todos os povos.
De
fato, o Novo Testamento está repleto de imperativos que chamam todos
os crentes a anunciar essas boas novas. No final do evangelho de
Mateus, o evangelista registra as palavras do Cristo ressuscitado:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus
28.19). Semelhantemente, Lucas encerra seu evangelho com as palavras
do Senhor: “que em seu nome se pregasse arrependimento para
remissão de a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós sois
testemunhas destas coisas” (24.47-48). Em Atos 17.30, lemos que
Deus “notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam”.
Em
terceiro lugar, a bem-intencionada oferta do evangelho.
Quando crentes testemunham a boa notícia de que Deus amou o mundo de
tal maneira que deu o seu próprio Filho, eles devem sem hesitar
declarar a todos: “crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo”. A
linguagem de João 3.16, “para que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna”, requer a proclamação do
evangelho a toda e qualquer pessoa. Com urgência e sinceridade,
todos os crentes devem convidar os pecadores a crer neste evangelho.
E eles podem fazê-lo com a plena confiança de que quem vem a Cristo
com fé não será lançado fora (João 6.37).
Na
história da igreja, alguns crentes têm hesitado em afirmar a
justeza dessa bem-intencionada oferta do evangelho,
indiscriminadamente estendida a todos os pecadores. Alguns são
perturbados por questões como: Como posso saber que Deus escolheu
salvar este pecador particular com quem estou falando? Como posso ter
certeza de que Cristo morreu pelos pecados dessa pessoa?
Mas
por que eu teria de saber a resposta a estas perguntas antes de
estender graciosamente o convite do evangelho a qualquer pecador?
Certamente, João 3.16 nos fornece uma base segura para uma oferta
livre e bem-intencionada do evangelho a todos os pecadores. Esta
passagem nos diz tudo o que precisamos saber para convidar os
pecadores a crerem em Jesus Cristo para a salvação. Ela fala de um
amor tão grande que levou Deus a dar nada menos do que seu Filho. E
isso nos lembra que o mundo que Deus amou, e pelo qual deu o seu
próprio Filho, era um mundo perdido, que não o merecia. Com clareza
inconfundível, ele declara que “todo o que nele crê” será
salvo. O que mais eu preciso saber para poder dizer sinceramente a
qualquer pecador: “crê em Cristo e serás salvo”? Afinal, temos
a Palavra de Deus quanto a isso.