12 setembro 2022

Baal.

Quando Deus deu a ordem a Gideão: “Vai... e livrarás a Israel das mãos dos midianitas”, este se sentiu absolutamente inadequado para a tarefa. Não conseguia ver como poderia fazer isso — nem mediante suas próprias habilidades, nem com a ajuda de sua família. Ele responde: “Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai” (vv. 14-15). Mas será que isso faria diferença? Na verdade, não: justamente por não se sentir forte, Gideão era o instrumento ideal nas mãos de Deus. Pois Deus não divide Sua glória com ninguém mais (cf. Isaías 42:8). Deus responde à fraqueza de Gideão com uma garantia: “Eu hei de ser contigo”. E então, amorosamente o Senhor o ensina a ser um adorador — quando Gideão constrói um altar para Deus, chamando-o de “o Senhor é paz” (vv. 16,24). Depois disso, ele pôde construir um segundo altar, que testemunhava publicamente do Senhor, o Deus de Israel. Mas antes disso Gideão ainda tinha algo a aprender: a obra para a qual fora chamado começava em sua própria casa. Isso vale até hoje para cada pessoa que o Senhor quer usar em Sua obra. Nosso entorno imediato é o ponto de partida, o campo de provas no qual a nossa decisão de fé precisa ser aprovada. Gideão coloca sua firmeza à prova: inicialmente, ainda com medo, destrói o altar e o poste-ídolo do seu pai “de noite”. Depois, é encorajado ao ver que o pai é o primeiro a ficar ao seu lado (vv. 27,31). A partir dali, a fé de Gideão fortalece-se cada vez mais, até conquistar a vitória pela qual Deus salva Seu povo. Nós também experimentaremos isso se a nossa fé passar pela sua primeira prova no lugar onde passamos a maior parte do nosso tempo: Nossas famílias, nosso entorno mais próximo. 

 

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