23 maio 2022

Psicologia Cristã

O que pensar da suposta inexistência da psicologia cristã?  

A psicologia fruto da modernização da consciência de si é sem dúvida um dos caminhos privilegiados para o adoecimento de um sujeito. O homem que não ousava se conhecer senão pelo espírito de Deus, passa a crer arrogantemente na capacidade científica para a exploração de si mesmo. A imagem é a de um cego entrando em um quarto escuro procurando respostas para perguntas mal formuladas. De fato, há uma incompatibilidade metodológica e não ética entre a psicologia e o cristianismo. A psicologia parte do pressuposto da capacidade do próprio homem conhecer a si mesmo com o mínimo de interferência de outro homem. O cristianismo detentor de um saber sobre a alma, propõe que o homem se conheça através da luz de Deus, que brilha inclusive através da face do semelhante. E adverte os aventureiros a não pular de cabeça na viagem do autoconhecimento.  

A pretensão de distanciar a psicologia do cristianismo que vemos atualmente se baseia em ferocidade anticristã que tenta criar legislação Descritianizadora da cultura geral. Por incrível que pareça a cultura cristã pode estar mais alinhada a ambições carnais e mundanas do que as agendas que pretendem esfacelar o cristianismo.  A cultura cristã que não necessariamente está ligada a presença do espírito de Deus na vida de alguém produz um saber muitas vezes alinhado a psicologia contemporânea: o aperfeiçoamento de si mesmo, o alcance dos ideais, o controle emocional, o controle do comportamento. Outras psicologias alinhadas ao cristianismo cultural tentam promover a expiação da culpa, a aceitação de si mesmo, a condenação do algoz e a justiça social. Diante disso temos convicção em afirmar que nem a psicologia, nem o cristianismo cultural tem meios para promover o tratamento da alma humana.  

O tratamento do homem por Deus sempre foi e sempre será avesso a sabedoria carnal de preservação ou reificação do ego. Quando o Senhor se compromete com o tratamento psicológico de alguém, Ele promoverá a morte do ego e a destruição de todos os seus suportes icônicos e irá edificar no lugar a vida de seu filho. Portanto, de fato não há psicologia cristã, não porque religião não se mistura com ciência ou porque seria  anti-hético promover a cultura cristã dentro de um consultório, mas porque não há ciência possível da psique sem a iluminação do saber de Deus.  

Não há ciência da psique psicanalítica, islâmica,  humanista, hegeliana, feminista, laica, cristã ou behaviorista. Independente da maneira de ver o mundo o homem não pode conhecer a si mesmo senão através do Deus que o criou.    

Não existe psicologia cristã ” O que pensar da suposta inexistência da psicologia cristã?  

A psicologia fruto da modernização da consciência de si é sem dúvida um dos caminhos privilegiados para o adoecimento de um sujeito. O homem que não ousava se conhecer senão pelo espírito de Deus, passa a crer arrogantemente na capacidade científica para a exploração de si mesmo. A imagem é a de um cego entrando em um quarto escuro procurando respostas para perguntas mal formuladas. De fato, há uma incompatibilidade metodológica e não ética entre a psicologia e o cristianismo.  

A psicologia parte do pressuposto da capacidade do próprio homem

conhecer a si mesmo com o mínimo de interferência de outro homem.  


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