E
sucedeu que, posto o sol […] e eis um fogareiro fumegante e uma
tocha de fogo que passou entre aqueles pedaços. —Gênesis 15:17
No
antigo Oriente Próximo, um tratado entre um superior (lorde ou rei)
e um subordinado (seus vassalos) era chamado de tratado suserano. A
cerimônia de ratificação exigia que os animais fossem sacrificados
e cortados ao meio. As partes dos animais eram distribuídas em duas
fileiras no chão, formando um corredor. Ao caminhar entre as partes
dos animais, o suserano declarava que manteria a aliança e teria fim
semelhante àquele dos animais mortos, caso não mantivesse sua
palavra.
Quando
Abraão perguntou a Deus como poderia ter certeza de que Suas
promessas se cumpririam, Deus usou o simbolismo tão significativo
culturalmente do tratado suserano para afirmar Suas promessas
(Gênesis 15). Quando a tocha de fogo passou pelos pedaços dos
sacrifícios, Abraão entendeu que Deus estava declarando que era Seu
trabalho manter a aliança.
A
aliança de Deus com Abraão e Sua garantia de que essa aliança se
cumpriria estende-se aos seguidores de Cristo. É por isso que Paulo
repetidamente refere-se aos cristãos como filhos de Abraão em seus
escritos do Novo Testamento (Romanos 4:11-18; Gálatas 3:29).
Uma vez que aceitamos Jesus Cristo como Salvador, Deus se torna o
protetor em nossa aliança de fé (João 10:28,29).
Pelo
fato de Deus ser aquele que guarda nossa salvação, podemos deixar
nossas vidas nas mãos dele com confiança renovada. Nossa
salvação está segura porque Deus a mantém.
Pão Diário.