Tomás
de Aquino (1225-1274) desenvolveu cinco argumentos em favor da
existência de Deus simplificados desta maneira:
1-
O argumento do movedor imóvel: a partir de nossa experiência do
movimento do universo podemos ver que deve ter havido um movimento do
universo podemos ver que deve ter havido um movedor inicial. As
coisas não começam a se mover por si mesma.
2-.
O argumento da primeira causa: é impossível a um ser causar a si
mesmo. Portanto, deve haver uma primeira causa, ela própria não
causada.
3-
O argumento do ser necessário: se é possível que tudo não exista,
deve ter havido um tempo em que nada existiu.
4-
O argumento do grau: As coisas que são chamadas boas são avaliadas
em relação a algo que possui a máxima bondade.
5-
O argumento teológico: objetos não inteligentes não podem se
ordenar na direção de um propósito a não ser que isso seja feito
por um ser inteligente.
Algumas
dessas declarações são de difícil entendimento e exigem leitura
adicional para que sejam plenamente compreendidas. No cerne delas,
porém, está o reconhecimento de que Deus, por definição, não foi
criado- Ele sempre existiu- e o restante do universo não poderia ter
vindo á existência por si só. É difícil conceituar qualquer
coisa ou ser que exista sem que tenha sido criado por algo ou por
alguém. Quase de tudo o que se faz parte de nossa realidade pessoal
tem um inicio e um fim. Naturalmente presumimos que as coisas físicas
não vêm á existência sozinhas, contudo, a teoria evolucionaria
não consegue responder de onde vieram os primeiros gases quentes que
a comunidade científica afirma terem sido a fonte de nosso universo.
ARGUMENTO
DA ORDEM E DA COMPLEXIDADE: A ANALOGIA DO RELOJOEIRO
Assim
como Tomás de Aquino, William Paley acreditava que o parente projeto
e propósito do universo implicavam a existência de Deus.Ele
declarou que, assim como o complexo trabalho interno de um relógio
necessita de um projetista inteligente, o mesmo acontece com a
complexidade do universo criado. Ele apontou para o corpo humano como
um exemplo fundamental de algo incrível complexidade necessitava de
um projetista. A ordem e a complexidade de nosso universo, da
astronomia á biologia molecular, sugerem fortemente a existência de
um criador inteligente. Centenas de cientistas de grande conhecimento
da atualidade têm saído do ateísmo para crença em Deus porque as
evidencias científicas levam nessa direção.
Se
você nunca parou para pensar seriamente nisso, olhe a natureza á
sua volta. Veja como tudo funciona em conjunto. Estude a complexidade
dos animais, pássaros, peixes e insetos. Pense em seu próprio corpo
e no quão detalhado e complexo Ele é. Será realmente possível que
tudo isso tenha acontecido por si só?
ARGUMENTO
DA MORALIDADE
C.S
Lewis foi um proponente contemporâneo desse argumento, que
basicamente aponta para a existência de verdades morais universais
que parecem fazer parte intrínseca de cada ser humano, seja qual for
a raça ou cultura, por toda a história. Lewis diz em cristianismo
puro e simples: meu argumento contra Deus era que o universo parecia
muito cruel e injusto? Um homem não diz que uma linha é torta a não
ser que tenha ideia do que seja uma linha reta. Com o que eu estava
comparando o universo quando o chamei de injusto?
Embora
existam algumas diferenças entre aquilo que as culturas consideram
certo e errado, toda sociedade, desde o inicio dos tempos, tem
mostrado uma ideia natural de ordem e justiça.
Vejamos
um exemplo. Muito embora as sociedades tenham diferido em suas regras
especificas sobre assassinato e sexo, toda sociedade criou leis para
impedir o homicídio indiscriminado e o envolvimento sexual com
qualquer pessoa a qualquer momento. De onde veio isso? Foi um
desenvolvimento evolutivo, como alguns cientistas de hoje defendem?
Em caso afirmativo, o que torna a moralidade de uma pessoa melhor do
que a de qualquer outra? Se amoralidade não for medida tendo como
base um código divino, como poderemos saber qual conjunto de padrões
de conduta é o correto? essa moralidade embutida serve como outra
pista para a existência de Deus.
ARGUMENTO
DA EXPERIENCIA PESSOAL
A
experiência humana também aponta para a existência de Deus. Por
toda a história, praticamente toda cultura desenvolveu algum tipo de
crença em Deus. Alguma coisa dentro da psique humana exige um deus,
alguém para adorar, para fornecer estrutura para a vida e orientação
para as questões do dia dia. Isso parece ter sido cunhado em nossa
própria natureza. Adicione a isso declaração de bilhões de
pessoas por todos os séculos que tem dado testemunho não apenas de
fé em um Deus que existe, mas também de um Deus que é presente e
ativo em seu dia a dia. Isso é obviamente subjetivo e não
científico, mas o mesmo vale para o amor, ódio, as lembranças, os
sonhos e não questionamos a existência dessas coisas. Quando vê
uma mudança completa na vida de alguém, você para e presta
atenção. O que mudou aquela pessoa de modo tão dramático? Como
ela conseguiu deixar o passado para trás e arrumar a vida
completamente? De onde veio essa força?
C.S.
Lewis (C. S. Lewis – Quem foi o cristão que escreveu o sucesso As
Crônicas de Nárnia)
coloca
a questão de outra maneira, explorando a ideia da sede. Todos nós
sentimos sede, mas ela não é um desejo que inventamos. Ela existe
porque nosso corpo precisa de algo. Nascemos com essa necessidade. Do
mesmo modo, por que os humanos em todo o transcorrer da história
teria um desejo por Deus se Ele não existisse? De onde teria vindo
esse desejo se não houvesse uma solução legitima? Talvez não
sejamos capazes de provar cientificamente a existência de Deus, mas
podemos chegar a conclusões razoáveis com base em probabilidade
levantadas a partir de várias formas de evidencias. No final, você
precisa chegar ás suas próprias conclusões, tomando como base as
evidências disponíveis.
SE
DEUS CAUSOU TODAS AS COISAS, ENTÃO DE ONDE VEIO DEUS?
O
argumento da primeira causa declara que tudo o que passa existir
possuí uma causa, mas o que dizer sobre Deus? Perceba a palavra
“passa” na sentença anterior, uma diferenciação importante.
Para citar uma passagem “77 perguntas frequentes sobre Deus e a
Bíblia”, “nunca houve um momento em que Deus não existia, e Ele
nunca chegará ao fim. E porque Deus sempre existiu, Ele não precisa
de uma causa. Isso não é uma alegação exclusiva dos cristãos,
pois a própria definição de Deus implica um ser que seja
autossuficiente. Se Deus pudesse ter passado a existir, então Ele
não seria DEUS”
QUAL
A IMPORTÂNCIA DAQUILO QUE CREIO SOBRE DEUS?
Porque
tudo em nossa vida depende da resposta a essa pergunta. Se não há
Deus nem um criador inteligente, em que aspectos a vida humana tem
algum significado ou propósito? Qual é o objetivo da nossa vida? Se
Deus não existisse, a morte é o final, sem esperança de qualquer
outra coisa além dela. Quem se importa com moralidade, ética ou em
ser uma boa pessoa se Deus não existe? Somos apenas animais
evoluídos que existem em função de resultados aleatórios da
evolução. Mas se Deus existe então tudo muda. Agora existe
significado, propósito, esperança e um futuro. Aleatoriedade e
desenvolvimento evolutivo não fornecem isso, nossa vida seria
totalmente sem sentido no contexto geral de todas as coisas. Mas se
Deus existe, nossa vida e nosso trabalho de fato possuem proposito e
significado, algo que todo ser humano deseja. E esse Deus tem algo a
dizer sobre a maneira como tratamos nosso planeta, organizamos nossa
sociedade e vivemos nossa vida.
COMO
É DEUS?
Seres
humanos de diferentes períodos da história tem pintado retratos
bastante distintos da aparência de Deus. Isso normalmente ocorrida
como resultado de sua interpretação da natureza e de seu mundo
físico. Os atributos de Deus espelhavam eventos naturais como
trovões,chuva, vento, rochas e até mesmo animais. Podemos ver isso
em seus trabalhos artísticos e em lendas antigas. Algumas religiões
de hoje continuam a fazer isso. Sim a despeito das diferenças entre
elas, todas as religiões tinham muitos elementos em comum. A maioria
das religiões, até mesmo hoje, se concentra na expectativa de Deus
em relação aos humanos, o preço que deve ser pago pela
desobediência e a maneira pela qual o perdão de Deus pode ser
recebido. Isso aparece indicar que Deus é alguém que espera um
comportamento tal de sua criação que se alinhe com suas regras e,
quando elas forem desobedecidas, existe algum tipo de pagamento
compensatório como um sacrifício de sangue ou um presente de algum
tipo.
Desse
modo, descrever como Deus é realmente depende de a quem você
pergunta. A maioria das religiões de hoje tem textos sagrados aos
quais os praticantes se voltam em busca de respostas. Esses livros
foram compilados durante um período de vários anos e são hoje
considerados a única fonte de verdade espiritual. Se você perguntar
a um muçulmano, por exemplo, ele abrirá seu livro sagrado Alcorão.
Os hindus se voltarão aos seus textos sagrados e os judeus lerão a
Torá.
Os
cristãos extraem todo seu sistema de crença e compreensão de Deus
de seu livro sagrado, chamado Bíblia. Esse tópico é coberto mais
detalhadamente na seção “Bíblia”, mas por ora entenda apenas
que tudo o que os cristãos são ensinados a crer sobre seu Criador
deve ser tirado da bíblia.
É
impossível descrever plenamente o Deus da Bíblia e, como base
naquilo que lemos, nossa mente, Mas sabemos que Ele nos criou para
sermos iguais a Ele e que nos criou com um proposito e um
significado. Não somos reflexões posteriores nem aglomerados
aleatórios de células e moléculas que se juntaram para formar um
ser humano. Deus reservou um tempo para nos criar e quer que vivamos
nossa vida debaixo da orientação Dele, e que sigamos seu código de
vida. Deus é forte, puro e sábio. Ele pode ver infinitamente pelo
tempo e pelo espaço, e o amor que sente por sua criação nunca se
acaba. Seu poder é inigualável, inabalável e em nada limitado de
acordo com sua natureza. O melhor de tudo é que Ele tem os recursos
para satisfazer os sentimentos interiores de sede e fome que você
sente todo dia. Deus é fonte de vida de felicidade, de satisfação,
de proposito, de amor...Sem Ele sua vida é incompleta e vazia.Deus
tem a chave do futuro, tanto próximo quanto distante, e quer ter um
relacionamento com você que dure para sempre.