13 julho 2015

O bom samaritano.


Entendendo as pessoas: elas são boas ou más? 
Jesus disse: 
"Descia um homem de Jerusalém a Jericó. Pelo caminho caiu em poder de ladrões que, depois de o despojarem e espancarem, se foram, deixando-o semimorto. Por acaso desceu pelo mesmo caminho um sacerdote. Vendo-o, passou ao largo. Do mesmo modo, um levita, passando por aquele lugar, também o viu e seguiu adiante. Mas um samaritano, que estava de viagem, chegou ao seu lado e, vendo-o, sentiu compaixão. Aproximou-se, tratou-lhe as feridas, derramando azeite e vinho. Fê-lo subir em sua montaria, conduziu-o à hospedaria e cuidou dele. Pela manhã, tomou duas moedas de prata, deu-as ao hospedeiro e disse-lhe: 'Cuida dele e o que gastares a mais na volta te pagarei.” Lucas 10:30-35
As pessoas são fundamentalmente boas ou más? Quase todos nós chegamos a uma dessas duas conclusões a respeito da natureza humana. Mas, se examinarmos como Jesus falava sobre as pessoas, parece que Ele não chegou a nenhuma conclusão. Alguns de nós somos como o sacerdote e o levita da parábola, outros como o samaritano, outros como os ladrões e outros ainda como o homem que foi espancado e deixado meio-morto. Mas o que levou o samaritano a ter aquele comportamento? Foi o fato de ele ser essencialmente uma boa pessoa? Jesus repetidamente mostrou que o aspecto essencial da natureza humana é a nossa
necessidade de ter um relacionamento amoroso com Deus e com os outros. Por isso uma pessoa se define pelo relacionamento que estabelece com outras pessoas. 
O samaritano era "bom" porque não desprezou o homem agredido e parou para estabelecer um relacionamento com ele. Do ponto de vista psicológico, encarar as pessoas simplesmente como boas ou más é muito simplista. Talvez seja mais fácil pensar assim porque, ao rotular os outros, sabemos em quem confiar e quem evitar. Mas a verdade é que sempre existem possíveis "samaritanos" e "ladrões" entre nós, e cada um de nós tem aspectos de ladrão, de sacerdote e de samaritano. Aqueles que reconhecem e valorizam a sua necessidade básica de se relacionar amorosamente com os outros tendem a ser boas pessoas e a ter um bom comportamento. Eles precisam dos outros, de modo que não desejam feri-los. As pessoas que violam sua natureza essencial de viver um bom relacionamento com os outros se comportam como más. A parábola do bom samaritano fala de pessoas boas e más. Jesus explica a diferença entre os dois tipos em função do relacionamento que estabeleceram com o homem ferido. Jesus não fala que eram boas ou más essencialmente. Ele conhecia profundamente a natureza humana e por isso pode nos ajudar hoje a compreender o comportamento de todas as pessoas que conhecemos, inclusive o nosso.Esse texto é do Livro "JESUS O MAIOR PSICOLOGO" 

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