Faz
anos, um jovem, Caryl Chessman, foi culpado de um crime de homicídio
e condenado à morte na cadeira elétrica. Naturalmente, não queria
morrer. Através de anos susteve uma luta obstinada por sua
vida.Adquiriu vários livros de leis e estudou como nunca dantes. Sua
própria vida dependia de sua habilidade em descobrir algum meio de
escape da pena de morte, ou, pelo menos, adiar a execução da
sentença.Tentou uma manobra, legal após outra, no empenho de adiar
o mais possível o dia fatal em que perderia a vida. Por meses e anos
logrou deter o processo. Durante esse período de espera teve mesmo
tempo para escrever um livro em que conta sua história e a razão
pela qual julgava dever ser liberto. Afinal formulou o apelo, mas
este foi indeferido. Expirara sua última oportunidade de alcançar o
perdão. Não havia mais esperança! Até ao derradeiro momento
agarrara-se ao tênue fio de esperança de que seria salvo. Mas tudo
falhou, e foi executado. Os tribunais declararam-no culpado e agora o
Estado executava a sentença. Ao
pensarmos nesse homem, lutando desesperadamente para conseguir mais
umas horas de vida, lembramo-nos do empenho do pecador sem Cristo.
Quando cometemos o primeiro ato mau, fizemos-nos passíveis da pena
de morte. Se não recebermos misericórdia e não formos perdoados,
não só passaremos pela primeira morte, mas seremos consumidos no
lago de fogo, no final da história deste mundo. A isto chama a
Bíblia a segunda morte.
É
muito preciosa a vida, e o homem fará quase qualquer coisa para
procurar prolongar esses poucos e breves anos que lhe são
concedidos. Quando pensamos na eternidade, sem dor, nem tristeza nem
morte, quanto mais ansiosos deveríamos estar para assegurar-nos de
que não havemos de perder a vida eterna! Se toda pessoa se
empenhasse com tanto fervor na busca da vida eterna, como Chessman se
empenhou por prolongar sua vida na Terra, muito mais pessoas se
salvariam quando Cristo voltar.