02 abril 2016

POR QUE A GALINHA ATRAVESSOU A RUA


Entre os maiores enigmas e questões da humanidade, uma pergunta não quer calar:
Por que a galinha atravessou a rua? Veja como alguns teólogos, filósofos ,pensadores e pastores responderiam essa questão.   É engraçado mas reflita sobre isso.
Luterano: Atravessou pela fé, e pela fé somente.
Calvinista: Estava predestinada a atravessar a rua.
Arminiano: Deus previu que a galinha iria atravessar a rua. Ela creu e atravessou por seu próprio arbítrio livre.
Pelagiano: Ela escolheu atravessar a rua e não precisou de ninguém.
Cassianista: Ela atravessou só a metade; Deus a carregou no restante do caminho.
Wesleyano: Ela foi capacitada à atravessar a rua desde que era um pintinho.
Spurgeonista: Sabemos que a galinha atravessou, e isso basta para nos encorajar a atravessar nossas "ruas" também. Assim como o policial protege a galinha, Cristo nos protegerá durante o caminho.
Evangelista: Ela atravessou porque, se não atravessasse, a ira de Deus iria torrar as suas penas.
Apologeta evidencialista: Existem três razões pelas quais eu creio ser bastante razoável a ideia de que a galinha atravessou a rua...
Pastor ativista político: Por que ela teve um sonho!
Católico romano: Não existe rua fora da igreja romana.
Batista reformado: Para glorificar a Deus!
Apresentador de debates: Vamos trazer dois gigantes da teologia aqui para discutir o assunto...
Calvinista inconsistente: Deus a atravessou, mas a responsabilidade foi dela. Esse é um mistério que nós abraçamos apenas pela fé.
Determinista: A travessia da galinha foi pré-determinada por Deus e é causada e exaustivamente controlada por Ele.
Exegeta: Se olharmos no grego original, descobriremos que, na verdade, era um chester.

Dispensacionalismo: Ela estava fugindo da Grande Tribulação.

Amilenista: Você tem que interpretar isso de maneira simbólica... a galinha, a rua... isso tudo se cumpre num sentido espiritual.
Pós-milenista: A galinha atravessando a rua é uma figura do avanço do Evangelho no mundo.
Sensacionista: A galinha só atravessava ruas no período apostólico. Hoje isso não acontece mais.
Pentecostal: A galinha foi batizada com fogo. Oh, glória! Raaleluiaaaa!
Adventista: Atravessou porque não era sábado.
Teólogo da Prosperidade: A galinha só conseguiu atravessar a rua porque é dizimista fiel.
Teísta aberto: Ela atravessou porque Deus não a viu atravessar.
Universalista: A galinha atravessou porque todas as galinhas, no fim, estarão do outro lado da rua.
Relativista: A resposta vai depender do seu ponto de vista. Afinal, o que é galinha? E o que é rua?
Ateu clássico: Não creio na existência da galinha, pois não há provas que ela realmente exista.
Militante ateu radical: A galinha é um delírio.
Agnóstico: Não podemos ter certeza a respeito dos motivos que levaram a galinha a atravessar a rua.
Teólogo liberal: Esse mito da galinha não é literal, é apenas fruto da experiência religiosa do povo galináceo.
Teólogo da libertação: A galinha estava buscando a libertação das injustiças sociais.
Teólogo sem noção: A galinha atravessou a rua porque ela ainda está no Newtonianismo. Eu já estou na Imponderabilidade Quântica.Essa visão é o que eles tem sobre vários assuntos importantes principalmente quanto a Bíblia.

PASTORES VISITEM OS DOENTES


Charles Spurgeon é celebrado como um dos pregadores e pastores mais talentosos, dedicados, brilhantes e impactantes da história. Essa honrosa distinção lhe é dada em grande parte devido aos seus sermões bem articulados, penetrantes, cristocêntricos e fundamentados na Palavra que foram ouvidos e são lidos por milhares de pessoas em todo o mundo. Devido à popularidade que Spurgeon alcançou em seu ministério, sua fidelidade como um jovem pastor é frequentemente ignorada.

Em 1854, sendo um jovem de vinte anos de idade, Spurgeon se mudou para pastorear uma igreja em Londres (New Park Street Chapel), que mais tarde se tornou o Tabernáculo Metropolitano. Spurgeon estava em Londres a pouco mais de doze meses quando uma severa epidemia de cólera arrasou Londres. Spurgeon narra seu esforço para visitar e cuidar do grande número de doentes em meio àquelas condições horríveis:
O dia todo, e algumas vezes a noite toda, eu fui de casa em casa e vi homens e mulheres morrendo, e quão felizes ficavam ao ver meu rosto! Enquanto muitos temiam entrar em suas casas pelo risco de contrair a doença mortal, nós, que não tememos tal coisa, ficamos felizes por sermos ouvidos quando falávamos de Cristo e de assuntos divinos.”

Que exemplo extraordinário de um jovem e inexperiente pastor que temia mais a Deus do que uma doença contagiosa. Que modelo para cada um de nós de cuidado sacrificial que Spurgeon ofereceu sob grande risco, porque ele sabia do fruto espiritual que poderia brotar somente ao lado do leito de um homem à beira da morte. Seu dom para pregar era evidente a todos que o ouviam, o que demandava muito do seu tempo. Contudo, Spurgeon colocava todas essas oportunidades de lado, como ele explica:
Durante aquela epidemia de cólera, embora tivesse muitos compromissos no interior, eu abri mão deles para que pudesse permanecer em Londres para visitar os doentes e os que estavam morrendo.”

As demandas na vida de Charles Spurgeon, mesmo aos vinte anos, eram grandes, possivelmente maiores que as demandas que a maioria de nós, que vivemos nas culturas mais atarefadas da história, enfrentamos. Nós podemos ver certamente por meio do exemplo de Spurgeon o impacto significativo que visitar os doentes tem. Contudo, o sacrifício que Spurgeon fez de tornar essa tarefa divina uma prioridade é, possivelmente, o ponto mais aplicável deste relato.


Pastores não percam de vista os doentes, os que sofrem e os aflitos de sua congregação por causa das áreas mais glamorosas do ministério pastoral. Na verdade, eu acredito que é fidelidade de nossos esforços nas trincheiras que Deus usa para tornar nosso ministério público mais útil e poderoso. Especialmente se estivermos dispostos a assumir os riscos.

27 março 2016

DENOMINAÇÕES E SEITAS


1. Por que existe tanta diferença doutrinária entre as denominações evangélicas?     Qual seria a verdadeira doutrina cristã?

Para facilitar a sequência, vou inverter a ordem dessas duas perguntas:
1. Doutrina, segundo Houaiss, é "um conjunto coerente de ideias fundamentais a serem transmitidas, ensinadas". A doutrina cristã é, como diz o nome, a doutrina de Cristo. Ele próprio nada deixou escrito, mas incumbiu os discípulos escolhidos por Ele, chamados "apóstolos", para "ensinar todas as nações" (Mateus 28:19).
Depois de voltar para o céu Ele escolheu mais um "apóstolo", Paulo, a quem instruiu particularmente de forma sobrenatural e foi ele quem nos deu o maior volume de doutrina em forma escrita. O apóstolo Pedro não teve dúvida em abonar os ensinos de Paulo como integrantes das Escrituras Sagradas (2 Pedro 3:15,16).
O "evangelho de Cristo" é outro nome para a doutrina cristã, e os quatro "Evangelhos" no início do Novo Testamento contêm narrações sobre a vinda de Cristo, o Filho de Deus e Messias profetizado no Velho Testamento, o Seu ministério, Sua morte, ressurreição e ascensão ao céu, feitas por testemunhas ali presentes, e apresentadas sob diferentes aspectos.
Sobretudo, a doutrina cristã é aquela inspirada palavra por palavra no original pelo Espírito Santo de Deus, e que chamamos Bíblia, que incorpora o Velho e o Novo Testamento, pois o Senhor Jesus Cristo confirmou e cumpriu, em Sua vida, o Velho Testamento em lei e profecia. Paulo ensina: "ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema" (Gálatas 1:8). Logo, a doutrina cristã foi selada e não se admite qualquer modificação.
  • "Denominações", são os nomes para designar as igrejas locais, ou os grupos de igrejas locais reunidas por instituições eclesiásticas que, sem obedecer ao significado bíblico, passam a se chamar também de "igrejas".
  • "Evangélicas", este adjetivo se aplica ao que se apresenta em conformidade com os princípios do Evangelho.
A pergunta, então, concerne a diferença doutrinária existente entre as igrejas locais e instituições eclesiásticas designadas por nomes, que estão em conformidade com os princípios do Evangelho. Se, de fato, todas estivessem em conformidade com os princípios do Evangelho, não deveria haver diferença entre elas. A realidade é que diferem entre si na medida em que se aproximam ou se afastam da doutrina bíblica. O próprio fato que usam uma denominação para distinguir-se já é uma prova que não são iguais. Uma congregação de discípulos fiéis a Cristo não precisa ter nome próprio, apenas se distinguindo das outras pela sua situação geográfica, como acontecia nos tempos apostólicos. O apóstolo Paulo repreendeu o uso de nomes de grupos na igreja de Corinto, e escreveu: "cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?" (1 Coríntios 1:12,13).
Realmente todo cristão é batizado em nome de Cristo, e este é o nome que deve usar. Tomar o nome de uma denominação já em si é uma desobediência à doutrina cristã, pois Ele mesmo disse: "para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." (João 17:21).
Finalmente, além do aspecto denominacional, as igrejas locais são diferentes entre si na medida em que obedecem à doutrina bíblica. Podem declarar que têm a Bíblia como sua única regra de fé, mas nem sempre obedecem fielmente aos seus preceitos. Existem outras pressões, vindas de fora ou mesmo de dentro, porque nem todo aquele que se diz crente em Cristo o é na realidade, e a igreja cede resultando em desobediência.
Na realidade, cada igreja é como um indivíduo, e a diferença entre elas já era evidente nos tempos apostólicos, haja vista as sete igrejas do Apocalipse (capítulos 2 e 3). Como dizemos "ninguém é perfeito", também podemos dizer "nenhuma igreja é perfeita". A igreja é a soma dos indivíduos que a compõem, e cabe a cada um de nós fazer a sua parte para que a "nossa" igreja seja realmente evangélica, obediente à doutrina de Cristo.

2. Fico muito incomodado quando vejo uma parte do corpo de CRISTO dizendo ser melhor que a outra. (...). Tem irmão que nem cumprimenta o outro se for de outra denominação. Qual sua opinião sobre isso?

Infelizmente as denominações separam o rebanho de Cristo, assim como dentro de uma única igreja pode haver partidos e dissenções. Isso é carnal e a Bíblia nos adverte contra isso. O Senhor Jesus almeja "um rebanho e um Pastor" (João 10:16).
As "inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias" se classificam entre as "obras das trevas", e "os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus." (Gálatas 5:21,22).
Quanto a uma parte do corpo de Cristo se gabar de ser melhor do que outra, veja Filipenses 2:3: "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo."
Como vê, não é uma questão de opinião, mas de obedecer ao Espírito Santo que inspirou o apóstolo Paulo a escrever isto.
Recomendo a leitura do artigo "Amor entre Igrejas".

3. Gostaria de um estudo sobre a doutrina da Congregação Cristã.

A Congregação Cristã do Brasil é uma instituição formada por uma entre mais de cem denominações usadas pelos crentes "pentecostais". Têm em comum a doutrina segundo a qual, depois de sua conversão, o crente ainda precisa receber o "batismo do Espírito Santo": segundo eles esse batismo é acompanhado de dons espirituais, particularmente o dom de línguas, profecia, e curas.
Suas doutrinas variam muito entre si, e por isso são muito divididos, alguns chegando a idéias das mais absurdas a fim de cativar os incautos. Por falta de espaço, vamos nos limitar às suas heresias básicas, que todas ensinam:
O batismo do Espírito Santo, dizem, é um dom concedido a quem o pede. O entendimento de quando se faz o batismo varia de um grupo para outro: para alguns, não importa se a pessoa já se converteu a Cristo, para outros, só é possível aos convertidos, para outros ainda esse batismo só pode ser obtido depois de uma santificação. A maneira do batismo também varia entre uma experiência individual, e uma experiência coletiva, ou mediante a intercessão ou imposição de mãos por pastores ou presbíteros. (NB: A Palavra de Deus nada nos ensina sobre um "segundo" batismo: por sua imensa importância ele seria sem dúvida mencionado clara e repetidamente nas epístolas do Novo Testamento. Ao contrário, a doutrina dos apóstolos ensina que há um só batismo, mediante o qual passamos a pertencer ao corpo de Cristo, e o dom do Espírito Santo é concedido pela graça de Deus a todos, sem exceção, por ocasião da conversão de cada um; esse ato de Deus une o novo nascido a Cristo em sua morte, sepultura e ressurreição, não somente fazendo-o membro do corpo de Cristo, a igreja verdadeira, mas também dando-lhe a base para santificação e para a vida de vitória em Cristo.)
  • Eles ensinam que o crente sente, mediante experiência física e emocional, quando o Espírito Santo desce sobre ele, fazendo com que ele passe a falar em "línguas". (NB: Isto é apenas uma generalização e distorção do que aconteceu, em circunstâncias especiais, no início da igreja: o dom de línguas estrangeiras foi dado aos primeiros membros da igreja, em grupos: aos discípulos em Jerusalém, aos gentios, e finalmente aos discípulos de João Batista como sinal aos judeus. Não há registro nas Escrituras do recebimento deste dom em particular por mais ninguém! Pedro, ao defender-se por ter entrado e comido em casa de gentios, declara que "caiu o Espírito Santo sobre eles, como também sobre nós no princípio [oito anos antes]" - evidência que não houvera acontecido outra vez, particular ou coletivamente).
  • Eles sustentam que atingimos um novo período em que Deus derrama seu Espírito sobre seu povo, com sinais e prodígios, como dons de profecia, línguas e ciência, atualmente da mesma forma como aconteceu no dia de Pentecostes (donde a denominação pentecostal que muitos deles tomam). Como modelo, eles tomam o capítulo 12 e 14 de I Coríntios. (NB: Eles se esquecem do capítulo 13 onde a palavra de Deus nos diz que profecias, línguas e ciência haveriam de desaparecer, cessar, passar, quando viesse aquilo que é perfeito, ou seja, a completa revelação do Evangelho através dos apóstolos, culminando com a revelação de Jesus Cristo no Apocalipse.)

4. Como devo agir com as "testemunhas de Jeová"?

As "testemunhas de Jeová" (nome que os russelitas gostam de tomar, embora sejam falsas), têm como alvo principal das suas atenções as pessoas que não são muito firmes em sua fé.
Para conhecer mais detalhes sobre essa seita, leia o artigo de minha autoria entitulado "Os Russelitas”.
A Bíblia que os adeptos da seita usam é uma tradução enganosa feita especialmente para se adequar às suas doutrinas erradas. Os que se deixam seduzir passam por uma lavagem cerebral e dificilmente podem depois deixar o meio em que se encontram. Os que saem às ruas de casa em casa para fazer proselitismo andam em duplas para que um controle o outro, e se armam com folhetos destinados a aguçar a curiosidade do leitor, usando de uma linguagem persuasiva para conquistar os incautos.
Discussões entre eles e alguém que conheça bem e está firme na Palavra de Deus, geralmente não trazem qualquer resultado positivo, e eles geralmente se afastam porque sabem que estão perdendo tempo.
Sugiro que, quando o irmão for procurado por eles, logo de início declare que conhece e crê na Bíblia, que crê na divindade de Cristo e que o tem como seu Senhor e Salvador pessoal, que conhece as doutrinas deles e não está disposto a discutí-las. Conforme a reação, poderá ser útil dar-lhes alguma boa literatura (combatendo-os com suas próprias armas) e convidá-los para comparecer a uma reunião de pregação do Evangelho se quiserem ouvir mais.
A Palavra de Deus nos diz: "... há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema."

5. Gostaria de obter mais informações sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

"Entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição" (II Pedro 2:1) Essa instituição teve origem nos Estados Unidos em meados do século 19, sendo uma mulher, Ellen Gould Harmon White, uma dos fundadores, cujas visões, iniciadas em 1844 e das quais ela disse ter tido cerca de duas mil, foram a força orientadora da seita.
Ellen White disse ter tido uma visão em que foi elevada ao céu, e o Senhor Jesus levantou a tampa da arca e lhe mostrou as tábuas da lei: o quarto mandamento se destacava dos outros, aparecendo no centro com uma auréola luzente em torno! Concluiu disto que  os cristãos estão ainda debaixo da Lei de Moisés, devem guardar até o menor dos seus preceitos, inclusive o sábado.
Segundo ela, foi a Instituição Católico-romana que mudou a observação do sábado (sétimo dia) para o domingo (primeiro dia) em 364 AD. (N.B. Na realidade o sábado foi dado por Deus como sinal e aliança perpétua entre ele e os filhos de Israel (2 Crônicas 2:4), as tábuas com os mandamentos são chamadas na Bíblia de  “ministério da morte” (2 Coríntios 3:7) e “ministério da condenação” (2 Coríntios 3:9) que, o Espírito Santo nos ensina, se desvaneceram ante a glória permanente do “ministério da justiça” (2 Coríntios 3:9) , uma nova aliança do espírito, não da letra; o sábado nunca aparece no Novo Testamento como algo que deva ser observado pelos cristãos. O domingo não substituiu o sábado: sendo o primeiro dia da semana, em que o Senhor Jesus ressuscitou, os cristãos desde os tempos apostólicos passaram a se reunir nesse dia para se lembrarem dEle mediante a Ceia do Senhor).
As interpretações das Escrituras que lhe vieram, e as suas profecias, foram prontamente aceitas, chegando a encher nove volumes, denominados "Testemunhos para a Igreja". A instituição também pôs em prática as ideias dela sobre saúde, especialmente sua oposição ao uso de café, chá, carne, e medicamentos.
É óbvio que não cabe aqui uma dissertação sobre todas as suas doutrinas, nem vemos utilidade nisso, mas daremos em seguida alguns exemplos ilustrativos das suas heresias:
  • A negação da expiação completa e absoluta pelo pecado feita por Cristo: segundo Ellen White, quando Cristo ascendeu ao céu ele passou a ministrar no santuário do templo celeste como os sacerdotes faziam no templo terrestre. Durante dezoito séculos ele ministrou no primeiro apartamento desse santuário. O sangue de Cristo assegurou o perdão e aceitação pelo Pai dos crentes arrependidos, mas os seus pecados permaneceram ainda registrados. Era necessário, segundo ela, que houvesse um trabalho de expiação para remover o pecado do santuário, e isto aconteceu após 2,300 dias, em 1844, quando Cristo teria entrado no Santo dos Santos celeste para completar a última divisão do seu trabalho de purificação do santuário. Assim, os pecados dos que se arrependem são colocados em Cristo, que os deposita no santuário. Posteriormente, antes de serem transferidos para o Santo dos Santos, e serem apagados completamente, é feita uma investigação nos registros para determinar quem tem direito à expiação, mediante o arrependimento e a fé em Cristo. Esta teoria foi inventada para justificar o não cumprimento da profecia de outro fundador da seita, o profeta William Miller, que previra categoricamente a volta de Cristo em 1844 (donde o nome adventista). Temos aqui as seguintes heresias, sem base bíblica:
    • Que existe um santuário celeste onde Cristo é sumo-sacerdote;
    • Que os pecados são depositados no céu;
    • Que de uma maneira inexplicável o santuário é uma espécie de mediador, carregando os pecados do crente por algum tempo;
    • Que esse santuário precisa ser purificado;
    • Que essa purificação começou em 1844.
Que Satanás é portador de pecados, junto com Cristo, e é o substituto que levará os pecados dos penitentes consigo quando for banido da presença de Deus, sendo destinado a deixar de existir quando o pecado e os pecadores forem finalmente destruídos.
  •  Que Cristo, ao nascer, herdou uma natureza humana pecaminosa.
  • Em comum com algumas outras seitas, inclusive as "testemunhas de Jeová", essa instituição ensina que ao morrer fisicamente a alma e o espírito das pessoas ficam inconscientes pois não podem "funcionar" sem o corpo.
  • Também como as "testemunhas de Jeová", a instituição mantêm que a punição eterna, no sentido de sofrimento eterno, não existe: tanto os pecadores impenitentes como Satanás e seus anjos rebeldes, demônios, etc., estão destinados apenas à aniquilação, que consiste em reduzir a nada, deixando de existir. Imortalidade, vida eterna, ou existência sem fim é tudo a mesma coisa para ela, e será apenas concedida aos que têm a salvação (é óbvio que vida e existência não são a mesma coisa, por exemplo, uma cadeira existe mas não tem vida!).
  • A instituição quer submeter o cristão ao jugo da Lei dada a Moisés, afastando-o da Graça de Deus. Tendo materializado um santuário nos céus, ela se sente obrigada a materializar tudo o mais: além de um santuário no céu, com candelabros, cortinas, mesa de pães asmos e arca, teve que incluir dentro da arca as duas tábuas de pedra com os dez mandamentos, e nos exortar a todos para nos submetermos a eles.
  •  Por nosso irmão R David Jones, concordo plenamente com ele .

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