Jesus
usava as parábolas para proclamar o Reino de Deus, ou seja, para
anunciar algo inédito que era revelado no seu próprio
ministério. Na verdade, os próprios discípulos fizeram esta
pergunta ao Senhor Jesus, e Ele lhes respondeu: porque a vós é dado
conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é
dado; porque àquele que tem se dará, e terá em abundância; mas
aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
Por isso,
falo-lhes por parábolas, porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo,
não ouvem, nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías,
que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis e, vendo, vereis,
mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido,
e ouviu de mau-grado com os seus ouvidos e fechou os olhos, para não ver com os olhos, e ouça com os ouvidos, e compreenda com o
coração, e se converta, e eu cure-o.
Mas bem-aventurados os vossos
olhos, porque veem, e os vossos ouvidos, porque ouvem (Mateus
13:11-16).
Isso significa que as parábolas fazem aumentar a
compreensão acerca do reino de Deus para aqueles que têm um
relacionamento genuíno com Cristo, mas, ao mesmo tempo, para os que
não têm, as parábolas acabam por aumentar a sua confusão e
ignorância. Por isto, devemos pensar nas parábolas como portas que
se abrem para uns, mas que se fecham para outros. Logo, as parábolas
tanto revelam como ocultam.